terça-feira, 30 de setembro de 2008

A importância do eleitor


O que esperar para o ano 2008 político?

Em ano de eleição é importante “Planejar”.
Mas porque planejar? É necessário que os eleitores analisem os quatro anos futuros de sua cidade, estado e país.
Vamos votar pela 1ª vez, mas com a época das eleições estamos tentando compreender o que se pode fazer para melhorar a situação da nossa cidade. Contudo, percebemos que falta ao governo o que qualquer ser vivo precisa para crescer: planejamento.
Toda cidade precisa de um governante responsável. Para isso, o povo deve ter consciência do seu voto, mas não se pode ter consciência de uma coisa que não se entende.
A real situação é que muitas pessoas não procuram esclarecer suas dúvidas sobre essa questão. Por isso é de suma importância o caráter pedagógico da política, pois o povo precisa ter uma escolha sensata na hora de eleger o candidato, pois será ele o encarregado da administração daquilo que, produzido por ele, pertencerá a todos. Talvez assim poderemos ajudar as pessoas a entender o sentido real do que se “pretende fazer” para ter uma cidade melhor e mais justa para todos. Essa ação pedagógica deve começar pelas nossas crianças – eles são o futuro da nação – verdadeiramente o mundo pode se tornar melhor.


Isabela Biancardine e Regina Brunichilli ♪

segunda-feira, 22 de setembro de 2008


“Uma das mais importantes funções da avaliação , é possibilitar-nos saber sobre nossos desejos, é permitir atribuir-lhes um valor, um sentido e, por isso, quem sabe, torna-los, pouco a pouco, o objetivo de nossas vidas.” (Macedo, Lino – Ensinos pedagógicos: Como construir uma escola para todos? – Porto Alegre: Artmed, 2005)

Foi-se o tempo em que à avaliação servia para classificar, castigar, definir o destino dos alunos de acordo com as normas escolares. Durante muito tempo, ela teve uma função seletiva, de exclusão, de crianças com problemas de aprendizagem, sem vontade de estudar, sem assistência familiar e muitos outros termos parecidos. E essa é uma das causas do fracasso escolar. Pois nem sempre, a nota obtida através da avaliação, é equivalente a tudo aquilo que o aluno fez ou não fez durante o bimestre ou trimestre.
Não devemos usar as notas como um conceito, porque o aluno não se reduz à nota que lhe atribuímos. Acreditar que tais notas ou conceitos possam por si só explicar o rendimento do aluno e justificar uma decisão de aprovação ou retenção, sem que seja analisado o processo de ensino-aprendizagem, é tornar o processo avaliativo extremamente reducionista, reduzindo as possibilidades dos alunos abstraírem maiores conhecimentos sobre aprendizagem e ensino.
Avaliar exige, que se defina aonde se quer chegar, para em seguida, definir os procedimentos, referentes à coleta de dados.


Funções da Avaliação

*Selecionar
Através de objetivos e critérios
Na escola: → Avalia a entrada e permanência dos alunos
→ Limita tempo, espaço e recurso
Na escola não –inclusiva → seleciona por mérito → Avalia por excelência

Por mais que queiramos incluir, muitas vezes acabamos excluindo com aparência de inclusão.

*Diagnosticar
Devemos diagnosticar para identificar um mal ou doença para melhor tratamento.
Lógico → a dependência entre causa e efeito
Problema → pode culpabilizar algo/ alguém
→ risco de reduzir um problema complexo.


*Antecipar
Antecipar é avaliar para frente, ou seja, orientar ou regular para uma certa direção ou meta buscada. O professor deve saber onde chegar com a aprendizagem, sem controlar o saber, mas cuidar antes para não ser surpreendido por coisas que poderiam ser previstas.

*Orientar
O professor deve direcionar o aluno para que ele possa construir o conhecimento.

Relação → professor e aluno
→ aluno e objetos de conhecimento
Orientação → estudar para prova/ fazer uma lição de casa
Pedagogia diferenciada → ensino inclusivo
→ individualizado


*Certificar
Certificar é a grande função da avaliação porque completa exigências para as formações em relação com competência.

*Regular
→Avaliação como regulação é rever.
→Avaliação significativa é rever algumas questões da escola.


“O importante não ‘é fazer como se’ cada um houvesse aprendido, mas permitir a cada um aprender.” (Perrenoud, p. 165, 1999)


Isabela Biancardine e Regina Brunichilli

Cyberbullying: o mal da tecnologia.



Hoje, num contexto globalizado, quase todos tem acesso ao ciberespaço, um termo que se remete a uma sociedade em rede, no qual novas formas de relações sociais são configuradas, devido às novas tecnologias da informação. Essa sociedade virtual tem sido alvo da violência escolar, pois se apresenta na utopia de uma comunidade livre, mas vive o controle, a exclusão e propaga a criminalidade aos Direitos humanos.
Cada vez mais, grupos poderosos controlam o espaço da rede, operando uma nova divisão na sociedade. Com isso, tecnologias legitimam uma nova forma de exclusão, controlando o acesso às informações. Além disso, determinam padrões culturais que aprisiona o indivíduo e tira sua capacidade reflexiva.
Daí surgiu o cyberbullying, uma manifestação de violência na rede, através da qual muitos usuários aproveitam a falsa sensação de anonimato para praticar agressões ou intimidações, muitas vezes, racistas, neonazistas, religiosas, abusivas, entre outras. De acordo com a revista Construir Notícias – maio/junho 2008 – “O cyberbullying é um conjunto de comportamentos agressivos, intencionais e repetitivos que são adotados por um ou mais alunos contra outros colegas via blogs, Orkut, YouTube, entre outros tipos de sites, além de mensageiros instantâneos e mensagens de texto escritas no telefone celular.”
Esse meio de ataque pode ser desconhecido para alguns profissionais e educadores, porém tem ganhado dimensões incalculáveis. Um exemplo disso é a série de ataques violentos em que adolescentes agridem outros colegas com tapas e socos nos pátios para gravarem e distribuírem a cena através de celulares de última geração e depois disponibilizam na rede (fonte: agência de notícias Reuters).
Assim sendo, diante do exposto, é indubitável que a escola se prepare para esse mal, tentando de todas as formas acabar e evitar o cyberbullying. Os alunos devem conscientizar-se sobre o respeito à vida e isso é dever da escola. Ela deve criar práticas para que os alunos entendam como portar na internet de forma sadia.


Isabela Biancardine e Regina Brunichilli